23 de dezembro de 2009

MeU CoMprOmiSso? É CoM DeUs!


Meu comproMissO?

Não está em esculturas de produção Humana...
Não está em templos de tijolos com ideologias capitalistas...
Não está na palavra humana dotada de sua imperfeição também humana...
Não está em cartilhas, livros, contas circulares, receitas, fogueiras e copos d'água...
Tampouco está no homem carnal que se veste de falsa santidade e se diz estar sob Unção Divina, os sepulcros caiados ou Fariseus pseudoreligiosos...

Meu compromisso está, Unicamente, naquele que me conhece, me fortalece e me diz:

No mundo teréis aflições, mas tende bom ânimo vencerás o mundo.

Meu compromisso é no Deus de Israel, de Abraão, de Isac, de Jacó e de todos que o deixam entrar em seu coração.

Assim diz a palavra verdadeira:

" Uns confiam em carros, outros em cavalos. Nós, porém confiamos em Nosso Deus..."
Salmo 20 (Bíblia Sagrada).

21 de dezembro de 2009

O ano ainda não acabou



“Não abandoneis portanto a vossa confiança, ela tem grande galardão, mas tendes necessidade de perseverança, pois havendo feito a vontade de Deus alcançareis a promessa…” Hebreus 10:35

Será que agora na reta final do ano você vai abandonar ou desanimar diante do que Deus tem colocado a sua frente? Muitas vezes somos mesmo pegos de surpresa pelas dificuldades da vida. O desânimo, o medo, a derrota, porém não é o fim! Isso mesmo, não é o fim! Somente Deus tem a palavra final em nossa vida. Vem do Senhor a nossa vida e nEle também existe alegria na morte dos seus Santos.

Deus está olhando agora pra você, e você… Está olhando pra Ele? Ou está olhando o inimigo, ou seus problemas… Engrandeça ao Senhor, levante a sua cabeça, enxugue as lágrimas dos seus olhos, coloque um basta nesta dor que tem tentado parar você.

Somos tão frágeis, e ao mesmo tempo tão fortes! Temos tão pouco tempo pra viver e mesmo com tão pouco tempo podemos realizar coisas que vão transpor gerações depois de nós. Este é o nosso equilíbrio, reconhecer a nossa total dependência de Deus, e ao mesmo tempo, com fé n’Ele vivermos a vida como valentes e ousados.

O ano de 2009 ainda não acabou! Se ao olhar para trás neste ano o seu coração chora e sofre, ah querido… A cura de Deus está agora diante de você! Como um banquete espiritual coma, beba, desfrute. O Senhor sara a sua dor, toca agora na ferida com a mão poderosa do Espírito Santo e te fortalece.

O Choro pode durar uma noite, mas alegria vem pela manhã. Talvez 2009 tenha sido um ano de sombras, noite e frieza ao seu redor, mas a alegria virá, eu ministro isto sobre você em nome de Jesus.

Se 2009 foi um ano abençoado pra você, Aleluia! Mas continue andando de joelhos… O que está de pé cuidado para não cair, e a melhor forma de não cair é andando de joelhos, ou seja, orando, vivendo em espírito.

Deus te abençoe muito… e vms juntos orando, adorando e vivendo na FÉ.

Homens e mulheres com visão




A visão do cristão definirá a visão dos não cristãos em relação ao Reino de Deus

Em 1 Samuel 16, 17, 24,temos o relato da vida de um homem visionário, Davi. Ele sabia o que queria e tinha convicção do seu chamado (1Sm 16.17). Estava disposto a enfrentar batalhas e preparado para isso. Um homem com visão se prepara para as situações antes que elas aconteçam, ele é pró-ativo. Davi era sisudo (sensato) nas palavras, precisamos falar o necessário, ter mais atitude. Agostinho disse: “Pregue o evangelho, se necessário use palavras.”

Dentre as características mencionadas, eis a mais importante: Deus era com Davi! Se quisermos que Deus seja conosco precisamos buscá-lo, seja na Palavra, em oração, em nossos devocionais. Nossa força espiritual está diretamente relacionada a nossa vida de oração.

Davi sabia da importância do trabalho e o realizava com dedicação, ele não se preocupava com quantidade (1Sm 17.28) e por isso não abandonava suas poucas ovelhas, era fiel (1Sm 17.20). Davi se preocupava com as ovelhas e almas.

Precisamos nos preocupar com o que Deus mais se preocupa, ou seja, VIDAS (Lc 15.3-7). Davi foi empregado do Rei, mas isso não mudou o seu comportamento, ele não ficou deslumbrado (1Sm 16.21), valorizava cada etapa de sua vida, subia degrau por degrau, por isso, Deus o dera um lugar de posição (1Sm 17.34–37). Davi fora fiel no pouco, e Deus lhe dera muito mais do que imaginou.

Muitas vezes a dificuldade não está em conquistar uma posição, mas em permanecer nessa posição. Davi era obediente à sua liderança. Um bom liderado será um bom líder (1Sm 17.17-20).

Davi era discreto, aguardava o momento certo de ser chamado, não se exibia para ninguém, sempre atraía as pessoas porque o Senhor era com ele (1Sm 16.12, 18, 22). Davi fazia tudo com intensidade, “ele vestia a camisa”, não aceitava ofensas ao seu Deus (1Sm 17.26). E sempre tinha uma palavra de motivação (1Sm 17.32).

Davi sabia que Deus era maior do que o gigante. O nosso gigante terá o tamanho que dermos a ele. Se dissermos que ele é maior do que Deus ele poderá ser, mas se crermos que Deus é maior,conseguiremos derrotá-lo, assim como Davi derrubou Golias. Davi era original, trocou a bela armadura por pedras, já que estava acostumado a manuseá-las (1Sm 17.38-39). Era fiel a Deus, sensível ao Senhor, tinha temor a Deus (1Sm 24.4-7). Portanto, mesmo sendo homens e mulheres de visão, é necessário vigiar. Davi não vigiou e por isso, acabou
cometendo o pecado de matar Urias para ficar com a esposa dele (2Sm 11.14). A Palavra nos diz que, aquele que está de pé tome cuidado para que não caia (1Co 10.12).

Precisamos todos os dias estar aos pés do Senhor, para permanecermos em sua visão.

14 de dezembro de 2009

Sensibilidade aos atos de DEUS


Pode parecer estranho, mas o lugar onde estamos mais sensíveis para perceber os atos de Deus não é o lugar da bonança, mas, sim, o lugar do deserto. Muitos dos salmos de Davi foram escritos não no palácio, mas, no deserto. Moisés recebeu o seu chamado no deserto (Êxodo 3.1-2). Quando queria desistir de tudo, Deus levou Elias não à um lugar de maravilhas, mas, ao deserto do Sinai, ao monte Horebe (1 Reis 19). Quando o povo de Israel havia se tornado insensível, Deus decidiu que iria novamente levar o seu povo ao deserto para ali falar-lhe ao coração (Oséias 2.14). João Batista viveu no deserto, recebendo de Deus, até o tempo em que deveria se manifestar ao povo de Israel (Lucas 1.80). O apóstolo Paulo, logo depois da sua conversão no caminho de Damasco, viveu por três anos nos desertos da Arábia (Gálatas 1.17-18). Por diversas vezes, durante o seu ministério, Jesus se retirou para os lugares solitários a fim de orar, se relacionar com o Pai (Lucas 5.15-16).

O deserto é lugar de encontro com Deus e, portanto, lugar de ouvirmos aquilo que Deus tem para nos dizer. Às vezes corremos tanto, envolvemo-nos em tantas atividades, participamos em tantos ministérios, ouvimos tanta gente, que não conseguimos parar para ouvir a voz do nosso Amado. Temos tempo para todos, mas não temos tempo para estar com Aquele que é a razão da nossa vida e o motivo da nossa existência!

Aliás, muitas vezes, nem mesmo nos lembramos de que Deus existe e que está perto. Pelo contrário, por causa da nossa inteligência, capacidade, recursos, relacionamentos, habilidades, consciente ou inconscientemente, chegamos a pensar que somos bons, fortes, capazes, inteligentes e habilidosos. Nem nos lembramos de que Deus é quem opera tudo em todos e de que toda boa dádiva e dom perfeito vem do Pai das Luzes. Até que…

Até que, por sua providência, Deus nos leva para o deserto, que, nesse contexto, não é necessariamente um lugar geográfico, mas, sim, lugar de falta, de carência, de limitações, de sequidão, de quentura e de não-beleza. E, assim, quando nos encontramos mais fragilizados e menos confiantes em nós mesmos, nós nos encontramos com Aquele que, se de um lado, resiste ao soberbo, de outro lado, concede graça ao humilde. No deserto, tornamo-nos mais sensíveis aos atos de Deus.

É no deserto que percebemos que o nosso pão de cada dia é fruto não do nosso esforço, mas da bondade de Deus. É ali que percebemos que o nosso pão é e sempre foi pão do céu! É no deserto que percebemos que a água que bebemos, fonte de vida, nasce da Rocha, que é Cristo! É ali que entendemos que a provisão é sempre fruto de um milagre! E que as nossas roupas não gastam! E que a nossa saúde só pode ser preservada por Deus!

De repente, começamos a perceber que a nossa vida não é vivida por acaso, mas que é cheia de propósito. E que tudo o que temos (ou não temos); tudo o que somos (ou não somos); sim tudo nos é dado por Deus. Ali, naquele lugar, o nosso coração é convertido e se rende completamente aos cuidados do Criador. Ali, reconhecemos que só existe um único Deus, e que esse deus não somos nós mesmos; pelo contrário, é o Deus Triúno.

O desafio de terminarmos 2009


“Vou usar a ilustração da onda para descrever o que creio ser um proce sso normal e padrão na vida de todo crente . A obra de De us em nós é constante , mas a nossa percepção dessa obra é de que avançamos periodicamente como se pegássemos ondas”

No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” (Jo 7.37-38.) Há uma questão que incomoda os filhos de Deus. Por que os rios de água viva não fluem constantemente de nosso interior? Por que a nossa vida é uma alternância entre montanhas e vales, altos e baixos, tempos de chuva e tempos de sequidão? Há momentos em que percebemos os rios fluindo como que transbordando das margens, mas há outros em que tudo parece estar seco. Creio que você pode testificar que todos nós somos assim.

Isso acontece no âmbito individual, mas também nos acontece como Igreja. Já percebeu como há épocas em que basta erguer as mãos e a chuva do céu desaba sobre você? Basta começar a cantar um cântico e o céu canta conosco. Há outras épocas, porém, em que não sentimos nada, exceto uma aridez completa.

Há dias em que tudo parece tão simples, mas há outros em que precisamos insistir e buscar intensamente. Nesse tempo você pensa em ler a Palavra, mas parece não haver interesse. Você decide: “Eu vou orar!” Mas, quando se ajoelha, parece que as palavras desaparecem e sua mente insiste em divagar como num turbilhão de pensamentos. Alguns de fato se perguntam: “Será que o Senhor me
abandonou? Será que estou sozinho?”

Todos nós desejamos um fluir ininterrupto em Deus. Desejamos algo que seja constante e sem variação nem mudança. O fato, porém, é que isso não acontece. Na verdade não acontece e nem pode acontecer. Não é dessa maneira que o Senhor nos leva a crescer. Nós não podemos viver a vida inteira em cima do monte, há uma hora que temos que descer. Não podemos ficar a vida inteira semeando, o tempo de colheita vai chegar. Não dá para surfar a vida inteira na crista da onda, é inevitável que a onda vá quebrar na praia.

Na verdade, a vida seria absolutamente insípida se tudo fosse sempre da mesma cor, com o mesmo sabor e a mesma sensação. Foi Deus mesmo quem estabeleceu dia e noite, verão e inverno, chuva e seca, deserto e mar. É essa variação de vivências que nos dá experiências e nos ensina a perseverar. Se a vida fosse sempre descida nossos músculos seriam fracos, pois é na subida que temos a chance de realmente exercitá-los.

Vou usar a ilustração da onda para descrever o que creio ser um processo normal e padrão na vida de todo crente. A obra de Deus em nós é constante, mas a nossa percepção dessa obra é de que avançamos periodicamente como se pegássemos ondas.
1. Os dois aspectos do trabalhar de Deus em nós

Tanto em nossa vida pessoal como na vida da Igreja o Senhor nos faz avançar enviando ondas do seu Espírito sobre nós. Para crescer nós precisamos muito dessas ondas, pois elas nos levam a novas posições em Deus: são um tempo de refrigério e descanso, alegria e contentamento. Mas, por mais estranho que pareça, nós precisamos muito da maré baixa, quando uma onda passou e uma nova
ainda não veio. É nesse momento que aprendemos a perseverança e a fé, aprendemos a guerra espiritual e a conquista. É nesse momento que a nossa musculatura espiritual é desenvolvida. Esses ciclos de repetidas visitações são para o nosso bem. A verdade espiritual tem sempre dois lados e precisamos dos dois para crescermos. Veja algumas situações que ilustram esse balanço
espiritual.

Tomemos, por exemplo, a atuação do Espírito Santo em nós. Por um lado, o Espírito Santo habita dentro de nós e, por outro, Ele está sobre nós. A verdade é a mesma, o Espírito Santo opera em nós, mas nessa operação existem dois lados. Por um lado, Ele está sempre conosco, e, por outro, do nosso ponto de vista, parece que Ele vai embora e volta. É como uma onda, e quando eu estou surfando, experimento a dimensão do poder do Espírito. Nessa hora ela me leva e sinto como é gostoso ser levado pela onda.

O poder do Espírito é assim, você flutua e você vai embora, é algo maravilhoso. Mas o poder do Espírito é como um combustível que você gasta e então tem que ser renovado e reabastecido. Aí é quando a onda passa. Nesse momento nos sentimos sem nada, vazios. Mas é nessa hora que Deus quer edificar o outro lado da experiência, pois o Espírito Santo não é só poder, Ele é também habitação no seu interior. Ele é a fonte de vida dentro da sua própria vida. Quando pegamos a onda nós provamos o seu poder e sua unção; mas, quando a onda passa, precisamos desenvolver a comunhão de sua vida
residente em nós.

Outro exemplo é a Palavra de Deus. Ela também tem dois lados: o da verdade revelada e a direção específica no coração. A Palavra escrita é para nos dirigir e nos orientar. Por outro lado, o senhor fala também em nosso coração, no nosso espírito. Veja que, quando você está debaixo de uma onda do Espírito, você percebe com muita clareza a direção de Deus, é uma explosão no coração. Você sabe quando é certo e quando é errado, você entende para onde ir e por onde passar. Mas, de repente, parece que aquela onda passa e você não consegue perceber direção alguma. Quando a onda passa e não percebemos a vontade de Deus em nosso espírito, precisamos buscar direção na Palavra escrita revelada.
O Senhor quer equilibrar os dois aspectos da verdade em você. Por outro lado, Deus fala conosco no nosso espírito, por outro, Ele quer que tomemos a sua Palavra escrita como alimento. Um terceiro exemplo é o trabalho para Deus, que consiste em aprender a se esforçar e descansar. A grande questão do líder cristão é essa: eu devo descansar, ficar sentado e esperar que Deus faça ou eu preciso trabalhar, arregaçar as mangas e fazer a obra avançar?

Na verdade, os dois lados são necessários. Mas a primeira vez é como a onda. No primeiro aspecto somos levados por Deus, carregados por Ele, de forma que não precisamos fazer esforço algum. Esse é o lado ascendente da onda do Espírito. Você não faz nada, apenas pega a onda. Depois de entrar, a onda faz o resto. Tudo o que faz dá certo.

Mas há outro lado. Há um momento em que não existe uma onda para carregá-lo. Você tem que andar e isso requer esforço. Mesmo que seja engatinhando, o que já é bem diferente de ser carregado. O problema é que não respondemos bem a Deus quando a maré abaixa e pensamos que Deus só opera quando vem uma onda. Esse é um grande engano. Precisamos responder também nos dias de sequidão.

As represas somente são feitas na seca, mas quando vem a chuva podemos reter seus benefícios. Existe um tempo de plantar e um tempo de colher. Ninguém colhe o tempo todo. Há um tempo de suar debaixo do sol causticante. É a nossa resposta no tempo da semeadura que determina a quantidade da colheita que teremos. Deus quer nos ensinar não só a sermos carregados no descanso, mas também a andarmos na vida cristã. Ser levado pela onda é maravilhoso, mas não é maturidade. Maturidade é aprender a andar. E para andar os dois aspectos são necessários.

Muitos líderes podem testemunhar disso, há épocas em que eles estão debaixo de tanta unção, que eles vão para a reunião de grupo sem nem saber o que vão falar. Mas, ao chegarem lá, a presença de Deus vem de uma maneira tão forte que eles ficam pensando: “Puxa, mas que coisa impressionante, eu não fiz nada”. De fato não fizeram nada, foi o Senhor quem fez tudo. Outras vezes você fica o dia inteiro pelejando e quando chega a hora não sai nada. A impressão é que nada aconteceu. Mas é só impressão, meu irmão. Na verdade, o Senhor quer equilibrar as duas verdades em você, a verdade do trabalho e a verdade do descanso. Existe uma hora em que você deve descansar, mas há a hora de trabalhar.

Ninguém fica na onda o tempo todo, uma hora ela acaba. Acontece, meu irmão, que o vento continua soprando e o Senhor levantará uma próxima onda e, assim, você avançará novamente. O grande negócio é não perder a onda do Espírito.
Esse princípio pode ser visto também na vida da igreja. Quando a onda vem não temos que fazer muito, estamos debaixo daquela empolgação e nem temos de nos esforçar tanto, a obra parece caminhar sozinha. As pessoas vêm se oferecendo para liderar, outras abrem suas casas para serem anfitriãs de células. Mas, eventualmente, a onda acaba e nessa hora temos de nos esforçar. Aí começa o preparo para a próxima onda. Mas pegar onda exige técnica, não é só ficar dentro do mar. É possível estar no mar e não pegar onda alguma. Alguém pode argumentar: “Mas é a onda que me pega.” Não é bem assim, a onda passa por você, pode derrubá-lo e até atropelá-lo, mas ela não lhe pega. Ou você pega a onda ou simplesmente não vai acontecer. É você que decide entrar no que
Deus está fazendo.

Quero dar ainda mais um exemplo. A obra de Deus em nós é tanto positiva quanto negativa. Para crescermos, Deus acrescentará algo que ainda não temos e, também, tirar coisas que não são apropriadas.

Quando pegamos a onda desfrutamos o lado positivo e quando a maré abaixa temos o lado negativo. O lado positivo é ser revestido do novo e o negativo é ser despojado do velho. Quando pegamos a onda do Espírito, recebemos coisas novas do Senhor no caráter, no ministério e em vida de intimidade. Mas há um momento em que o Senhor vem para remover coisas velhas como o egoísmo, a independência, a arrogância, os defeitos de caráter. Sem o segundo momento o primeiro ficaria sem eficácia. É o remover do velho que torna o novo mais vivo e perceptível em nós.

Nós somos trabalhados por Deus para sermos aperfeiçoados. E a maneira como Ele opera é alternando as ondas e as vagas. Todos precisamos do sofrimento e da alegria, do sucesso e da derrota, do vale e da montanha. O momento da onda é o momento da vitória e do sucesso. É um momento muito importante porque precisamos da alegria, do canto de vitória e do júbilo. Mas o crescimento somente se completa nas aparentes derrotas e no sofrimento. É nesse momento que adquirimos profundidade e podemos conhecer a graça e a consolação do Espírito Santo de Deus.

Poderíamos na verdade perceber que esses princípios permeiam todas as verdades da Palavra de Deus. É dando que se recebe, mas como é difícil o dar. Para sermos exaltados temos que nos humilhar. Quando estamos na crista da onda nos esquecemos da vaga que se produz antes da próxima onda chegar. O operar de Deus em nós é para gerar vida no meio da morte. No momento em que a onda passa é quando Deus leva coisas de nossa vida antiga à morte.

Sucesso ininterrupto impede profundidade e conteúdo. Uma coisa é certa: o sucesso é mais perigoso que o fracasso. Não existem ondas que não acabam. Mas lembre-se que isso acontece porque precisamos ser mais profundos em Deus. É justamente quando a onda quebra que temos que nadar novamente, que temos a chance de adquirir realidade espiritual.

Nós temos que ter a experiência de sermos exaltados e humilhados eventualmente. A vida cristã é um processo de vida, mas morte também é necessária, faz parte do processo de Deus.

Ninguém vive de sucesso ininterrupto, porque isso nos tornaria muito superficiais. De nada adianta aquela postura triunfalista em que parece que nunca provamos um dissabor, nem experimentamos uma aparente derrota. Tal pessoa é superficial e não pode ajudar ninguém.

Mas, no momento em que você está na parte baixa, está no vale, creia que subirá a montanha de novo. Responda ao Senhor nessa hora, porque é aí que somos escavados e é gerada em nós profundidade. Nada é pior do que um crente superficial! Se você não responde a Deus quando a onda passa, quando ela voltar você não conseguirá pegá-la também. Muitos de nós temos sido simplesmente atropelados por ondas, mas não temos avançado no processo de Deus.

2. Como pegar a onda do Espírito

O que devemos fazer para não perder a onda do Espírito? O vento do Senhor está soprando sobre nós como Igreja, e se ele está soprando, temos a certeza de que ele trará uma nova onda e, quanto mais forte o vento soprar, maior será essa onda, mais longe ela nos levará.

Embora não possamos produzir ondas do Espírito, cabe a nós pegá-las. Em nossa experiência temos percebido que a cada dia as ondas do Espírito entre nós se tornam mais frequentes, mais intensas e de maior alcance. O vento está soprando entre nós produzindo uma onda que nós queremos pegar como Igreja.

Ninguém surfa na onda automaticamente. É aqui que entra um processo muito especial: você precisa se preparar para pegar a onda do Espírito Santo de Deus. Você precisa da onda, não dá para viver a vida cristã só na subida. Precisamos nos preparar para esses momentos. O problema é que as ondas têm passado sem que você as pegue. Já faz muito tempo que a sua vida consiste em ficar no meio do mar, tentando pegar uma onda e parece que onda alguma vem para você. Todos estão pegando onda, naquela erupção espiritual, e você continua naquela letargia árida e indiferente. Como fazer para pegar a onda do Espírito, individualmente e também como Igreja?
A) Não esteja de costas para o mar

A primeira coisa que eu aprendi na primeira vez que entrei no mar foi a de não ficar de costas para a onda. Estar de costas para a onda é desprezar o mover de Deus, é não estar sintonizado com o Espírito no momento certo, é ter uma vida torta e muitas vezes em pecado. A onda é algo interessante: se estiver de frente para ela, você pode pegá-la e ser levado, mas, se estiver de costas, ela lhe pega e joga no chão. Eu posso garantir que é uma experiência bem dolorosa.

A primeira vez que fui ao mar foi na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Naquele dia as ondas estavam bem fortes. Alguém então me advertiu: “Quando você entrar, não fique de costas para o mar”, mas eu esqueci rapidamente do conselho. Em algum momento fui parar no fundo da água de boca na areia e quando eu me levantei o meu calção foi parar no tornozelo de tanta areia, e o pior foi que, quando consegui me levantar, veio outra onda e me deu outra bordoada. Quase morri afogado em meio metro de água.

O Senhor quer mandar uma onda após outra sobre a sua vida, mas posicionese diante dele. Uma onda pode ser bênção, ou maldição. Pode trazer refrigério ou uma disciplina de Deus, tudo depende da sua posição.

As coisas de Deus nunca são neutras. Tem irmão que acha que as coisas espirituais são assim, se não fizer bem, mal também não faz. Mas isso é um grande engano. Veja a Palavra do Senhor: se ela é Espírito, ela gera vida; mas, se tomamos a letra, ela mata; ela não é neutra.

Veja a oração. Existem alguns que imaginam que oração nunca faz mal. Mas se voce expulsa um demônio volta com mais sete. Assim, a oração foi péssima, pois tornou o seu problema sete vezes pior. Quem despreza o mover da onda passará pelo que passei, comerá pó lá embaixo. E isso não é porque Deus é mal, mas é assim que funcionam as coisas espirituais, quem não ajunta espalha, quem não é por nós é contra nós, quem não é por Deus é contra Deus; não há meio termo, ninguém fica em cima do muro.

A maneira de pegar a onda do Espírito é se posicionar, dizendo: “Eu quero o Senhor, eu não sou indiferente a Ele, eu quero vê-lo operando na minha vida, casa, célula e igreja. Eu quero ver a vontade do Senhor feita, eu quero ver o seu reino vindo”. Não seja indiferente, não fique de costas para aquilo que o Senhor está fazendo.

B) Vá para águas profundas

A onda será significativa se você caminhar para uma vida mais profunda. Saia da rasura, daquele nível em que as águas estão correndo somente até o tornozelo. Vá para o nível em que as águas possam levá-lo. Recebemos de Deus na medida da nossa profundidade. Isso não tem nada a ver com o seu conhecimento, porque existem irmãos que conhecem bastante a Bíblia, mas são superficiais. A questão não é o quanto sabemos, mas o quanto o que sabemos é realidade em nossa vida. Não basta estar na direção certa, é preciso estar no lugar
apropriado.

C) Esqueça a onda que passou

“Você viu aquela onda? Foi demais, não foi?” Uma boa onda só deveria nos estimular a encarar o mar e pegar a próxima que poderá ser ainda maior. Muitos estão vivendo de ondas do passado. Vamos buscar coisas novas de Deus hoje. Há muito irmão preso lá atrás, lembrando das coisas do passado, deixando de viver o que Deus tem hoje. Tenha o seu olhar para frente e você experimentará de ondas do Senhor.

Eu percebi que no nosso meio as ondas estão ficando cada vez mais frequentes. Antes, demorávamos para sentirmos uma renovação do Senhor. E, além disso, elas estão ficando cada vez mais intensas. Há ondas fracas e fortes, você pode aguardar por uma onda forte do Senhor nestes dias?

Mas o principal é que elas estão alcançando maior amplitude, ou seja, estão atingindo cada vez um número maior de pessoas. Cada vez mais gente está pegando a onda do Espírito e entrando no mover de Deus.

D) Não fique enciumado se outro pegar uma onda maior

Essa é uma decisão soberana de Deus. Havia muitos barcos na praia, mas Jesus resolveu entrar justamente no de Pedro. Foi Pedro quem fez a pesca maravilhosa, mas muitos ajudaram a carregar a rede e também a limpar os peixes. Pode ser que faça parte do propósito de Deus para nós limparmos os peixes que outros pescaram. Se assim for, apenas seja grato pelo arranjo soberano de Deus.

Hoje, como Igreja, nós estamos nadando para o alto mar para pegar a nova onda do Espírito que está vindo sobre nós. Muitas ondas já passaram, agora precisamos responder a Deus e não perdermos aquilo que Ele já liberou para nós. O vento está soprando forte como sinal de uma grande onda por vir.

O Senhor tem soprado na sua vida, esteja claro a respeito disso. Não fique desanimado se às vezes parecer que a sua vida é de altos e baixos. Não estou falando aqui de pecado, pecado é outra coisa. Estou falando daquele irmão que está tudo bem, não tem pecado, não tem nada, mas parece que de vez em quando ele fica seco, e em outras épocas ele é uma fonte transbordante.

Não fique desanimado porque essa é a maneira do Senhor agir. O Senhor quer edificar em você e a maneira como Ele faz é enviando ondas após ondas do Espírito Santo. Mas lembre-se que essas ondas podem vir e passar por você. É possível ficar fora do mover de Deus. Para surfar na onda posicione-se diante do Senhor.

4 de novembro de 2009

A bênção de Jacó


“E, todas as vezes que concebiam as ovelhas fortes, punha Jacó as varas à vista do rebanho nos canais de água, para que concebessem diante das varas. Porém, quando o rebanho era fraco, não as punha; assim, as fracas eram de Labão, e as fortes, de Jacó.” (Gn 30.41,42.) ›

Primeiramente, quero fazer uma observação sobre o nascimento de Jacó, já que muitos cometem um equívoco quando declaram que ele roubou a bênção de Esaú, seu irmão gêmeo. Na verdade, Jacó estava debaixo de uma promessa. Ainda antes de dar à luz, Deus revelou a Rebeca que o filho mais velho serviria ao mais moço (Gn 25.23), ou seja, Esaú seria servo do irmão, mesmo sendo o primogênito. Jacó nasceu numa casa onde havia preferência por um dos filhos – o pai preferia um, a mãe o outro. Ele era “pacato e habitava em tendas” (v. 27) e, embora contasse com a predileção de sua mãe, era preterido por Isaque e lutava para ser aceito. Como Esaú, um exímio caçador, recebia toda a atenção do pai, Jacó foi impelido a tomar o lugar de seu irmão no momento de receber a bênção paterna. Ele não entendeu que sua bênção pessoal vinha de Deus e não de um homem, que já havia um decreto da parte de Deus para ele – o maior servirá o menor –, mas a sua impaciência o levou a esquecer esta palavra. Jacó engana o pai, Esaú procura matá-lo, já que perdeu as bênçãos da primogenitura, e ele não vê opção a não ser fugir. No capítulo 28 de Gênesis, Jacó está tão angustiado e triste que improvisa um travesseiro com uma pedra, deita e adormece. Ele tem um sonho que o faz entender que aquele lugar é a casa de Deus; Ele está ali. Jacó se levanta e faz um voto: se o Senhor lhe concedesse a bênção de ser bem-sucedido, de tudo lhe pagaria o dízimo.

A primeira questão a ser levantada é quando chega o momento dos dízimos e das ofertas e damos as costas para a promessa. Ajudado por sua mãe, foi isso que Jacó fez. Você não deve tentar ajudar a Deus no cumprimento de nada, seja do que for. Ele é Deus e vai fazer como prometeu. Não se intrometa, por causa de sua ansiedade, em assuntos que são da alçada exclusiva dele. Observe o preço que Jacó acaba pagando. Ele tem que fugir de casa para não se tornar vítima da ira de seu irmão e não pode estar em companhia do pai, já velho, em seus últimos anos de vida – tudo porque deu as costas à promessa.

Ele pede ajuda a Deus para resolver seus problemas, mas o voto de entregar-lhe o dízimo de tudo implicava num problema: a fidelidade no cumprimento do voto. Se existe uma promessa sobre a sua vida, não há como você confiar na bênção que dela advirá sendo infiel a Deus.

Do capítulo 28 ao 31, quando Jacó começa a retornar para casa, não encontramos registro de que ele tenha dado dízimos, que tenha cumprido o seu voto. Isso o levou a viver situações ruins, entre elas, o tempo em que é enganado e explorado por Labão. Este representa o devorador, mas Deus o abençoou por causa da presença de Jacó em sua casa. Quando você for infiel, saiba que pessoas ímpias à sua volta serão abençoadas por causa de sua infidelidade. O que seria para você receber irá para as mãos deles. De igual modo, em Salmos 73.2, 3 Asaph entra em crise com a prosperidade dos ímpios. Muitas vezes, eles têm mais compromisso com a fé que professam do que nós. É impossível que, apesar de termos a promessa da bênção de Deus, não estejamos desfrutando dela por causa da nossa infidelidade.

O diabo sempre vai colocar uma pessoa no caminho daquele que tem a bênção mas não está sendo fiel. Labão se torna um opressor na vida Jacó. O filho de Isaque ama Raquel, filha de Labão, e quer se casar com ela, mas o homem propõe que o rapaz trabalhe para ele durante sete anos, ao fim dos quais desposará a jovem. Ao término do prazo estipulado, porém, Labão lhe dá sua outra filha, Lia, por mulher, e exige que Jacó trabalhe mais sete anos por Raquel. São 14 anos debaixo de um jugo. Toda vez que alguém como eu e você, que temos uma promessa, que temos a bênção de Deus sobre nossas vidas, não formos fiéis nos dízimos e nas ofertas, um opressor vai aparecer para se alimentar desta bênção e se fortalecer.

Depois de cometer um erro, seu patrão poderá demiti-lo, mas Deus é tão fantástico que nunca vai “demitir” você. Jacó só trabalha para enriquecer Labão, o opressor. No dia em que ele toma a decisão de voltar para debaixo da bênção que lhe estava reservada, Deus reverte a situação. O Senhor se compromete com a palavra liberada sobre a nossa vida quando nos arrependemos, quando fazemos o caminho de volta. Ao caminhar diante de Deus debaixo de total fidelidade, Ele estende a mão e faz com que você prospere ali, pois vela pela palavra que liberou sobre a sua vida.

Quando você está debaixo da bênção da fidelidade, acaba trabalhando menos e é muito mais abençoado. Não limite o poder de Deus pelo valor do seu contracheque. Sabe o que limita o poder de Deus? A nossa infidelidade, falta de compromisso, a nossa ganância. Dívida é resultado de ganância, é quando você compra algo e perde o controle sobre o que adquiriu. Está escrito em Provérbios que aquele que está endividado se torna escravo do credor.

Se ofertarmos, não com qualquer coisa, mas com o melhor, podemos entender que estamos colocando nossas varas para demarcar o território onde a bênção de Deus será manifestada. “E, todas as vezes que concebiam as ovelhas fortes, punha Jacó as varas à vista do rebanho nos canais de água, para que concebessem diante das varas. Porém, quando o rebanho era fraco, não as punha; assim, as fracas eram de Labão, e as fortes, de Jacó.” (Gn 30.37-43.) Deus abençoou o lugar marcado com a vara de Jacó, e irá abençoar sua vida também!

Toda pessoa que apresenta resistência quando ouve acerca de dízimos e ofertas não sabe nada sobre gratidão. O diabo, na verdade, quer que você continue sem saber. Por que o criticam por ofertar na igreja, dizendo que você está pagando o terno, a gravata e o carro do pastor, mas ninguém censura a época em que se embriagava, quando tinha aquela vida torta e desperdiçava seu dinheiro em bebidas?

Enquanto Jacó foi infiel no voto que havia feito, Deus não pôde concretizar o que planejara, mas quando decidiu voltar para debaixo da promessa divina, as sementes plantadas manifestaram-se em sua vida.

Desafio de fé: À luz desta palavra e deste entendimento, decida posicionar sua vara fielmente diante do Senhor, honrando-o e adorando-o com seus dízimos e ofertas.

Reprovados na fé


Disse Jesus: “Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens. Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu senhor demora-se, e passar a espancar os seus companheiros e a comer e beber com ébrios, virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera e em hora que não sabe e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.” (Mt 24.45-51.)




Na Parábola do Bom Servo e do Mau encontramos a ênfase de servir ao Senhor, através do serviço aos nossos irmãos. Vemos, portanto, que o foco central é o cuidado de pessoas. Isso produz um ciclo de crescimento: à medida que crescemos em maturidade, espontaneamente desejamos servir aos irmãos; mas também, quanto mais os servimos, mais enxergamos que precisamos crescer e buscamos mais maturidade.


Didaticamente, podemos dividir essa parábola em duas partes: o trabalho e a recompensa dos servos fiéis (vv. 45-47) e o tratamento do servo infiel. Esse texto nos mostra que há dois tipos de servos dentro da Igreja: o fiel e prudente e o infiel. Mediante os comentários que já vimos nas parábolas anteriores, cremos que não se trata de um servo falso ou de um ímpio. Esse servo aponta para um crente nascido de novo, mas que tem sido negligente no seu chamado, na obra que lhe foi confiada por Deus. A intenção desta parábola é falar daquele que está qualificado e do que está desqualificado.

“Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens.” (Mt 24.45-47.)



1. A casa
Esses servos trabalham na casa do seu senhor. A casa mencionada nesta parábola se refere a todos os crentes, ao Corpo de Cristo, ou seja, a Igreja. “Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança.” (Hb 3.6.) “[...] para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade.” (1Tm 3.15.)

Portanto, o contexto em que o Senhor está avaliando o trabalho dos servos é dentro da Igreja.


2.As incumbências
a. O cuidado dos conservos. A primeira incumbência do senhor dada àqueles servos foi o cuidado dos seus conservos. A Palavra diz: “A quem o senhor confiou os seus conservos”. A incumbência do senhor não era realizar um trabalho, mas cuidar um dos outros. Servimos a Deus, servindo os nossos irmãos.
Cuidar dos conservos nos fala da autoridade que nos foi confiada. No entanto, muitos pensam que esse versículo se dirige somente aos pastores e líderes. Estão enganados. Precisamos entender que cada membro da Igreja possui uma esfera de autoridade. Numa igreja de vencedores, cada membro é um ministro, portanto, recebeu do Senhor uma porção da sua autoridade para o cumprimento do propósito.


b. Dar o sustento. Num segundo momento, vemos que o propósito do Senhor era que os servos dessem sustento aos outros da casa. Isso aponta para o ministério de cada crente. Sabemos que não há como um pastor alimentar todo o seu rebanho de maneira eficiente, a não ser que todo o Corpo de Cristo realmente funcione através de seus membros. Cada membro tem um ministério, cada um possui uma esfera de responsabilidade. “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.” (Ef 4.15, 16.)


Quando ganhamos alguém para Cristo, recebemos a incumbência de cuidar e sustentar essa pessoa espiritualmente. O evangelismo é uma prioridade na Igreja, mas não é a única. Para construirmos uma casa, precisamos de tijolos, areia, cimentos, vigas e colunas. No entanto, sabemos que somente esses materiais não são uma casa. Somente se tornam casa quando estão bem ajustados, consolidados e vinculados. Assim também é com a Igreja. Há muitos ministérios que se intitulam igrejas, mas na verdade são um monte de tijolos reunidos.

Mais do que ganhar almas, o nosso objetivo é a edificação. Algumas pessoas pensam que o objetivo de Deus é a salvação. A salvação é apenas o conserto da rota. Ganhar pessoas é o meio e não o fim. O alvo do Senhor é ter filhos semelhantes a Jesus, mediante a edificação de Sua Igreja (Ef 4.11, 12.)

Todo membro é responsável pela consolidação dos novos convertidos que sempre estão chegando ao nosso meio. Uma célula saudável, bem como uma igreja saudável, é aquela onde cada membro tem o senso da sua responsabilidade, de sua função no Corpo, desempenhando como encargo o seu ministério.

Certa vez uma irmã me parou ao final de um culto e me disse: “Pastor, eu não gosto de ficar sentada na igreja, eu não sou crente de banco. Eu preciso que o senhor me arrume algo para fazer nesta igreja, senão eu vou para outra”. Na sua mentalidade religiosa, ela estava atrás de algum cargo para trabalhar na estrutura da igreja. Com um olhar assustado eu perguntei para ela: “Irmã, você não está fazendo ainda?” Então, eu comecei a fazer uma série de perguntas sobre situações em que ela poderia fazer algo na igreja, servindo aos irmãos da sua célula. Isso é trabalho de Deus. Na igreja em células, sempre há espaço para todos servirem ao Senhor. Muitos não ajudam dessa forma, porque não consideram isso como obra de Deus. Podemos servir a Deus, por meio dos conservos que Deus confiou a nós.

A edificação do corpo muitas vezes é mais importante até mesmo do que a multiplicação da célula. Edificar implica em termos relacionamentos que testemunhem a graça e o amor de Deus. O casal mais velho deve ensinar o casal mais novo como se comportar no casamento; a mulher mais velha deve ensinar a mais nova como se vestir, como se comportar. O irmão mais velho deve ser um referencial e um consolidador, um “anjo da guarda” daqueles que chegam ao nosso meio. Não sejamos espirituosos. Esse é o meio pelo qual o Senhor espera que sejamos encontrados fiéis.


O ministério básico de cada crente é dar comida na época certa, ou o sustento a seu tempo como diz no verso 45. Todos estão envolvidos. Os pecadores precisam ter uma experiência de arrependimento e obediência e os membros precisam ser nutridos na Palavra de Deus e na unção do Espírito. Mais importante do que qualquer ajuda que possamos dar a um irmão, é alimentá-lo com boa e saudável comida espiritual. Sustento nos fala de alimentar. Na Bíblia, dar comida é uma relação espiritual.

O texto afirma que a comida deve ser dada a seu tempo (v. 45). Isso demonstra que há um tipo de comida adequado para cada tipo de conservo. Assim como no natural, se dermos uma feijoada para um recém-nascido, certamente teremos sérios problemas, podendo até levá-lo à morte. Cada pessoa tem um nível de comida e uma hora certa para se alimentar. Precisamos de sabedoria para descobrir que tipo de comida devemos dar a cada um dos conservos. Isso nos fala de consolidação. Consolidar é ver se o tijolo que acabou de ser colocado na casa possui a argamassa que o liga à parede, que está ligada à coluna, que está presa ao alicerce. Consolidar é fechar a porta dos fundos.

Cuidar de crianças dá trabalho, exige dedicação quase exclusiva. Quando começa a comer, requer alimentação especial. Tem dia que não quer comer. Certo dia, minha filha não queria comer. O que você pensa que eu fiz? Será que eu desisti dela e deixei ela decidir por si mesma? É claro que não. Eu fiz aviãozinho, brinquei com ela, a distraí e até mesmo enfiei comida “goela abaixo”. Uma criança não tem condições de decidir por si mesma, porque é criança. Um líder que abandona uma criança na fé, declarando: “Eu tentei, mas ela não quer. Eu não vou trabalhar com quem não quer”, está sendo infiel ao que lhe foi confiado. Até parece sábio o seu discurso, mas mostra indisposição e infidelidade. Só podemos dizer isso para o adulto. Criança não tem opção de decidir, porque ela não sabe o que quer e nem o que é melhor para sua vida. Quando ela for adulta, ou seja, tiver luz e entender, ela poderá escolher. Enquanto isso, temos a responsabilidade de lhe dar o sustento e cuidá-la, servindo ao Senhor. Pais espirituais são aqueles que fazem de tudo para cuidar dos filhos que lhe foram confiados.

Alguém pode dizer: “Isso não é trabalho para mim, eu não sou o pastor”. A meu ver, a função do pastor está mais ligada à instrução. Sustentar o conservo é função de cada membro da Igreja. Todos somos ministros e temos pessoas que dependem, que esperam algo de nós.

3. A exigência do senhor
O verso quarenta e cinco diz que a exigência do Senhor é que seus servos sejam fiéis e prudentes. A palavra prudente pode ser também traduzida por sábio. Fidelidade e sabedoria são requeridas a todos aqueles que vão servir a Deus.

A fidelidade de um servo é para com Deus; a sabedoria, para com os irmãos. Muitas pessoas invertem esse conceito. No entanto, na Bíblia, fidelidade é em primeiro lugar para com Deus. Quem é sábio, o é nos seus relacionamentos com os homens.

A fidelidade aponta para a nossa identidade com Deus, em respondermos naquilo que fomos chamados, nos dons que nos foram confiados e aprender a cuidar dos filhos que recebemos do Senhor.

A sabedoria nos fala das estratégias que recebemos de Deus para cumprirmos o seu propósito. “Como posso consolidar esse irmão? Como eu vou fazer para multiplicar meus talentos, os dons que me foram confiados? Qual será minha estratégia para ganhar meus amigos para Jesus?” Temos que ser fiéis e sábios se queremos ser qualificados como vencedores.

4. A recompensa do bom servo
Os versos 46 e 47 nos dizem que o servo fiel receberá a recompensa. O Senhor lhe confiará todos os seus bens. Isso significa que ainda não estamos na posse de todos os bens de Deus. Apocalipse 11 diz que os reinos e as nações deste mundo se tornarão patrimônio do Senhor Jesus Cristo. Estes são os bens do Senhor. Se cuidarmos daqueles que o Senhor nos deu, Ele confiará nações para governarmos. Que coisa tremenda e maravilhosa!

Hoje estamos encarregados de uma obra pequena, que na verdade é um treinamento e um teste para ver se somos aptos para assumir uma obra maior no reino. Se somos egoístas e preguiçosos aqui, não temos chance de reinarmos lá.

5. O tratamento do servo infiel
A primeira questão que precisamos saber é que este servo era crente, mesmo sendo infiel. Vejamos algumas ponderações que ratificam essa afirmativa:
a. O servo infiel está incluído entre os servos mencionados no verso 45, ou seja, aqueles que foram incumbidos de cuidar dos seus conservos.

b. No verso 48, o servo infiel chama o Senhor de “meu senhor”, o que indica um relacionamento pessoal com Cristo.

c. Ele realmente acreditava que o Senhor voltaria. No mesmo verso, a Palavra diz que este servo dizia consigo mesmo: “Meu senhor demora-se”. Sua falha foi pensar que o Senhor iria demorar. Há muitos crentes que não esperam a vinda do Senhor nos seus dias. Muitos irmãos não têm um coração desejoso pela volta do Senhor.

d. Como o Senhor poderia confiar os conservos verdadeiros a um servo falso? Você confiaria seu filho nas mãos de uma pessoa desconhecida? Deus, sendo amoroso e cuidadoso, jamais confiaria seus servos, tão preciosos, nas mãos de um servo falso. Portanto, esse servo não era falso. Ele mostrou ser infiel, mas não falso.

Sabemos que há argumentos contra esse pensamento. Na maioria das igrejas não se fala destes assuntos, porque não há uma preocupação com a edificação. Infelizmente, na grande maioria das igrejas a preocupação é apenas fazer algum evento, encher o prédio. Muitos nem estão preocupados com a salvação das pessoas. Como essas igrejas não têm a preocupação de formar vencedores, elas têm a postura muito cômoda: “Não temos que preocupar mais com isso. Todos somos vencedores”. Sabemos que na Palavra não é assim. Muitos serão chamados, mas poucos escolhidos. Cada crente irá prestar contas diante do Senhor no Tribunal de Cristo.

Algumas igrejas creem que esse servo infiel era um servo falso, que ele não era crente. Por que usam essa argumentação?

- Por causa da sua conduta. Eles dizem: “Como pode um crente beber com ébrios e espancar os seus irmãos?” Nossa resposta é muito clara: um crente regenerado ainda é capaz de cometer qualquer tipo de pecado. Um exemplo disto está no livro de 1 Coríntios 5.5. Aquele homem cometeu adultério com sua própria madrasta e ainda assim foi salvo.

- Por causa do seu julgamento. O verso 51 diz: “E castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas”. Muitos argumentam que desde que ele teve a sorte com os hipócritas, ele não deve ser salvo. O que podemos dizer é que, se um servo infiel tem agido com hipocrisia, da mesma forma que os incrédulos, ele vai receber uma porção semelhante daquilo que será reservado para estes incrédulos. O texto nem afirma que eles serão julgados juntos, mas que este servo receberá um destino semelhante. Semelhantemente, não fala de perdição, mas sabemos que aqueles que não receberam a recompensa serão excluídos da presença do Senhor por um tempo.

- Por causa da punição. O verso também afirma que ali haverá choro e ranger de dentes. A descrição aqui é semelhante à punição de Lucas 12.47, 48, onde se diz que o servo infiel receberá muitos açoites, o que nos fala de uma disciplina, mas não de perecer no inferno. O Senhor vai disciplinar os seus servos. Choro e ranger de dentes nos fala de contrição e arrependimento profundo. Esse servo se arrependerá amargamente por reconhecer que poderia ter feito e não fez, que poderia ter sido fiel e não foi.

6. A falta do servo infiel

No verso 49 vemos que a sua falta foi dupla:

a. Em primeiro lugar, ele passou a espancar os seus conservos. Espancar nos fala de um mau uso da autoridade. Esta palavra, em primeiro lugar, é para nós, os pastores. Há muitos pastores que têm usado de autoridade para ferir o rebanho. Há muitas igrejas em que os membros não podem dar nem sugestão, quanto mais fazer algum tipo de crítica.

Na Igreja, há a autoridade. Precisamos ter cuidado na maneira como a usamos. Todos aqueles que consolidam alguém exercem autoridade. Nós não usamos da nossa autoridade para dominar ninguém. Devemos ser cautelosos na maneira de exortar e disciplinar.

b. O servo infiel passou também a comer e beber com ébrios. Este servo tornou-se mundano. Ao se tornar mundano ele passou a se alimentar do lixo do mundo. Consequentemente, ele não alimentava direito o filho.

Uma coisa terrível é alguém ébrio. Eu me lembro que meu pai era alcoólatra. Minha mãe saía ao trabalho e o deixava encarregado às vezes de comprar alguma coisa. Você acha que ele comprava? Nem lembrava. Ia para o bar e se esquecia da vida. O ébrio não dá conta de cuidar nem de si mesmo. Assim acontece na igreja: quando ficamos embriagados com dinheiro, com as coisas do mundo e seus prazeres, para Deus, isso é comer e beber com beberrões. O homem do mundo está embriagado pelo pecado.

Algum irmão pode dizer: “Pastor, isso quer dizer que eu tenho que ficar em função da igreja? Eu não posso mais trabalhar, ter um emprego secular?” É claro que as pessoas podem e devem trabalhar. Mas trabalhe como se não trabalhasse, ou seja, tenha consciência que você está neste lugar porque Deus lhe colocou para ser luz em meio às trevas. Trabalhe como se trabalhasse para o próprio Senhor. Onde você estiver, esteja com Deus. Você não tem que ficar o dia todo no prédio da igreja e nem tampouco estar envolvido em algum cargo da organização da igreja. Deus lhe colocou no seu trabalho, faculdade, escola para que você seja um ministro dele naquele lugar.

Temos que estar envolvidos em todo o tempo com o Senhor Jesus. Onde estamos, falamos do seu maravilhoso Evangelho, da sua graça e amor. Eu não me esqueço de quem eu sou e nem a quem eu sirvo. Quando esquecemos quem somos, estamos embriagados. Este é o ébrio; alguém que nem sabe quem ele é.

Qualquer pessoa que não acredita na volta iminente do Senhor é um servo infiel. A razão desse servo ter se tornado infiel é porque o seu senhor estava demorando. Se o senhor tivesse voltado mais cedo, ele teria sido encontrado fiel. O teste foi a demora. O tempo é um tremendo teste para nós em todos os aspectos: quando esperamos receber algo de Deus, como um teste de fé; mas também quando já julgamos haver recebido algo do Senhor. Todo homem tende ao comodismo, a se conformar com o que alcançou e, desta forma, muitos perdem o foco, o padrão de Deus. Foi isso o que aconteceu com esse servo, ele se embriagou com as coisas desta vida. Certa vez eu afirmei a uma irmã: “Pode ser que o Senhor volte e você nem tenha casado ainda”. Ela respondeu: “Misericórdia, pastor. Eu quero casar primeiro”. Coitada dessa irmã! Ela está completamente fora do padrão, está pensando que casamento é melhor do que a volta de Jesus. Que Deus possa focá-la no reino do Senhor.

Devemos estar entre aqueles que amam a vinda do Senhor (2Tm 4.8), que a cada dia renovam-se no Espírito, aumentando a paixão, o encargo e o zelo pela edificação da sua noiva, a Igreja gloriosa.

30 de outubro de 2009

Confio Em Teu Amor





Mesmo quando não posso entender
Minhas lágrimas me impedem de te ver
Teus caminhos são mais altos que os meus
Teus mistérios mais profundos do que eu

Te adoro, Senhor
Calo meu coração e me prostro
Te adoro, Senhor
No dia mau quero proclamar

(REFRÃO)
Confio em Teu amor que não mudará
Nem mesmo a morte pode me separar
Do Teu cuidado e proteção
Mesmo quando não te vejo
Sei que a Tua mão me sustenta

Não temerei más notícias
Mesmo no vale da sombra da morte
Comigo Tu estás
(Meu socorro bem presente na angústia)

27 de outubro de 2009

VOLTAR A ROTINA É RUIM.....




GENTE DO CÉU COMO É RUIM VOLTAR A ROTINA!!! TO SOFRENDO!!! DE TODOS OS PROJETOS QUE EU FUI ESSE É O QUE EU ESTOU SENTINDO MAIS DÓ DE TER DEIXADO BELÉM DO PARÁ E COMO EU NÃO TIVESSE FEITO NADA, COMO FALTA ALGO SEI LÁ O QUE É ISSO TENHO PEDIDO MUITO A DEUS CONFORTO AO MEU CORAÇÃO!!

saudades das amizades






NAUM SOU CHEGA EM ROBERTO CARLOS NEM A PAU MAIS EU VENDO ESSA LETRA ACHO PERFEITA PRA ENCAIXAR NESSE MOMENTO!!!


Quando eu estou aqui
Eu vivo esse momento lindo
Olhando pra você
E as mesmas emoções
Sentindo...

São tantas já vividas
São momentos
Que eu não me esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui...

Amigos eu ganhei
Saudades eu senti partindo
E às vezes eu deixei
Você me ver chorar sorrindo...

Sei tudo que o amor
É capaz de me dar
Eu sei já sofri
Mas não deixo de amar
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...

São tantas já vividas
São momentos
Que eu não me esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui...

Mas eu estou aqui
Vivendo esse momento lindo
De frente pra você
E as emoções se repetindo
Em paz com a vida
E o que ela me trás
Na fé que me faz
Otimista demais
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...

Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...

E COMO VIVI!!!

belém do para / tenda da esperança 2009




Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Albert Einstein



ohhhhhhhhhh saudades da piula

16 de agosto de 2009

Fé, planos e projetos

Às vezes ficamos tão envolvidos em nossos projetos que esquecemos até de perguntar a Deus o que Ele preparou para nós.
Outro dia sai de casa para resolver questões de um novo projeto que estamos implantando no ministério, porém tudo deu errado. Cheguei atrasado, não consegui encontrar quem precisava, fiquei sem transporte, uma luta!
Voltei para casa um pouco chateado, mas Deus colocou uma melodia no meu coração e uma letra nos lábios.
Algo como: “o pouco que tenho é seu, o pouco que sou te dou...”. Essa ideia ainda não virou musica, mas vem me incomodando mais a cada minuto.
Nossos projetos sempre são muito maiores do que nós mesmos, e, às vezes, até do que a nossa capacidade no momento. É tão comum, ao final de uma empreitada, você olhar pra trás e perguntar: “Meu Deus, como eu consegui fazer isso?” Quando o resultado supera a expectativa eu tenho a certeza de que não fiz aquilo sozinho. Mas no dia a dia é difícil encontrar esse equilíbrio.
Todos conhecemos a história de Noé e da arca, sem dúvida você já ouviu falar do livramento que Deus operou na vida daquelas pessoas, o que reflete na história da humanidade hoje.
Em Hebreus 11.7 está escrito: “Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.”
Em Gênesis lemos que Noé era um homem que seguia a Deus, no entanto, quando um grande projeto foi colocado em suas mãos ele teve medo. O medo de Noé foi, em primeiro lugar, um grande temor diante da presença de Deus, seguido de uma sensação de incapacidade humana natural, amor a vida, ou a pessoas próximas. O texto de Hebreus mostra que “para salvação da sua família, preparou a arca…”
Movido pela fé, sem estrutura, grandes máquinas e já em idade avançada, um homem inspirado pelo Espírito de Deus com forte perseverança foi arquiteto, engenheiro e responsável por um projeto considerado impossível naquela época.
Um Holandes chamado Johan Huibers, de 47 anos, desde 2005 vem construindo uma replica da arca de Noé, e mesmo hoje com toda tecnologia disponível encontra desafios gigantescos.
Noé foi um homem de fé que recebeu uma missão e a cumpriu mesmo contrariando a humanidade. Lutar por um sonho é algo comum entre nós, seres humanos. Lutar pelos sonhos de Deus é muito mais difícil, maior, às vezes até impossível.
Sei que tenho sonhos impossíveis diante das minhas condições, mas em Deus posso todas as coisas. Quer um conselho? Sonhe grande e realize seus sonhos em Deus!!
Paz e vitória ao povo de Israel!

Nas mãos do Oleiro


De acordo com a Palavra, Deus usou de uma parábola para que Jeremias pudesse entender sobre a soberania dele: Deus, o Oleiro; o povo de Israel, o vaso (Jr 18.2-6).
Quantas vezes o Senhor nos convida a descermos à casa do Oleiro para que Ele possa nos mostrar a situação do nosso coração, a sua grandeza e o seu poder, porém, muitas vezes, não queremos sair da nossa zona de conforto, não queremos ser confrontados; enxergar a situação do nosso coração, assim como Isaías (Is 6.5). Mas temos duas escolhas: encarar a realidade e mudar a nossa situação ou continuar no erro.
Muitas vezes estamos em situações que não agradam ao Senhor, então, assim como o oleiro, ao encontrar imperfeições ou defeitos em sua obra, Ele decide se o “barro” continuará com as imperfeições ou será remodelado. Ele molda seu povo para fazer com que esteja em conformidade com seus propósitos.
Esforçamo-nos para manter uma aparência atrativa, mas Deus vê o nosso interior. Deus deseja que tenhamos pensamentos e motivações sadias, não apenas corpos sãos.
Nosso íntimo está constantemente passando por provações, são paradigmas sendo quebrados, são vontades falecendo e concepções sendo transformadas pela vontade do Senhor; são feridas do passado sendo curadas, mágoas sendo destruídas para que assim possamos ser APROVADOS.
Não devemos nos descuidar ou ficar passivos, devemos mostrar disposição e receptividade ao impacto de Deus em nossa vida. Quando nos rendemos ao Senhor, Ele nos molda e nos transforma em vasos valiosos.
O Oleiro se entrega à sua obra totalmente. Ele não se cansa, não desanima, não desiste em contemplar um vaso pronto e bonito (Is 45.9).
Nossa sociedade admira a assertividade, a independência e o espírito de liderança, contudo estas qualidades podem se transformar em obstinação, soberba e recusa em ouvir a voz do Mestre.
Por isso precisamos guardar o nosso coração, não nos enganemos com os “títulos” que o mundo nos concede, e quando estas estiverem dominando a nossa vida, eia, desçamos à Casa do Oleiro!

7 de julho de 2009

Direção de Deus

“Porque Tú és a minha Rocha e a minha Fortaleza; assim, por amor do teu nome, guia-me e encaminha-me.” (Salmo 31.3)
“Porque Tú és a minha Rocha e a minha Fortaleza; assim, por amor do teu nome, guia-me e encaminha-me.” (Salmo 31.3)
Quantos já se encontraram em um momento de decisão e, desnorteados, não sabiam o que fazer, para onde ir?
Nossa vida é cheia de momentos assim. Pequenas e grandes decisões precisam ser tomadas rotineiramente em nossas vidas. Escolhas precisam ser feitas e sempre há o caminho mais acertado a seguir. As decisões sempre estão diante de nós, e por mais tementes que sejamos a Deus e atentos ao que Ele quer de nós, estamos passivos a cair no erro.
Podemos escolher entre tantas coisas, desde as mínimas, até as mais complexas. O Senhor nos concede esta liberdade porque nos ama e nos respeita profundamente e independente de nossas escolhas, é certo que Ele estará conosco em todo tempo... tempo de júbilo, por nossos acertos e tempo de lamento, pelos erros cometidos. E é nesse tempo, de lamento, que conseguimos ter a real noção do amor grandioso de nosso Pai por nós, transformando a maldição em benção.
Não quero aqui dizer que o nosso Deus não seja um Deus de justiça. As consequências de nossas decisões erradas existem e são palpáveis, mas, mesmo sem ter participado daquela decisão, o Senhor revela o seu caráter amoroso e nos brinda com a sua misericórdia, trazendo o melhor para nós como resultado final.
Quando as escolhas definem o que somos, elas têm uma importância ainda maior em nossas vidas. Podemos escolher as nossas reações diante das mais diversas situações. Por que não responder com amor a um gesto de ingratidão? Por que permitir que a nossa conduta dependa do “temperamento” do próximo para conosco?
Este não parece ser o amor de Deus revelado por nós.
Que infelizes seríamos se Deus escolhesse depender de nossas atitudes para revelar do seu amor e da sua graça para conosco! Estaríamos perdidos! A cada momento dependemos da misericórdia de Deus porque somos imperfeitos. Nossa natureza insiste em nos impedir de agir plenamente, conforme a pureza e santidade do Senhor, porque foi corrompida pelo pecado original e segue se corrompendo pelas escolhas erradas que fazemos.
Davi pede em oração no Salmo 31 que o Senhor o guie e o encaminhe. Que esta também seja a nossa oração! Que por amor de seu nome, que é a fonte de toda bondade, nos permita alcançar o entendimento e a direção vinda de seu coração para tomar as decisões corretas em nossas vidas!
Que o Senhor seja verdadeiramente a nossa rocha e fortaleza. Que nele, os nossos corações descansem certos da benignidade de seu caráter e de seu imenso amor por cada um de nós.Confiemos neste amor e nas perfeitas e sábias escolhas de nosso bom Deus. Ele é conosco e assim está escrito em Jeremias 29.11: “Porque Eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.”Confie, entregue, descanse, espere!
Escolha depender do Senhor Jesus. Nele, dependência é sinônimo de poder!

3 de junho de 2009

Esperando pelo amado nos salmos 23

Senhor fala conosco mais uma vez sobre esperança, fé e confiança em um Deus que trabalha por nós; que trabalha enquanto dormimos. Sim, podemos crer que, embora tudo pareça contrário, há um Deus fiel e que o cumprimento de todas as suas promessas é uma questão de tempo. Tempo para aprendermos mais dele, tempo para sermos curados, tempo para crescermos, tempo para o próprio Deus agir na hora certa.




Quando ‘caminhamos’ com o salmista pelos Salmos 23, vemos que ele estava aflito, oprimido e contava, unicamente, com Deus. Vemos que nessa jornada, quem sabe um caminho de espinhos, a única certeza que ele tinha era de que “o Senhor era o seu pastor e que nada lhe faltaria. Davi estava totalmente dependente de Deus. No entanto, às vezes nos pegamos questionando: “E quando me faltar?”; “Senhor, espero há tanto tempo por alguém mas nada acontece”; “Meu Deus, o tempo está passando e o que conquistei?”.




Deus conhece as aflições pelas quais passamos porque Ele mesmo é o Criador e se há alguém de quem devemos depender, esse alguém é Deus.Nos sentimos aflitos e oprimidos pela sociedade, pelos amigos, família e até mesmo pela igreja local por causa do nosso estado civil. Não porque eles tenham essa intenção, mas porque querem o nosso bem. Isso evidentemente nos traz preocupações e, muitas vezes, por falta de sabedoria, abrimos uma brecha para o inimigo de maneira que ele sopre sutilmente em nossos ouvidos de que algo está errado conosco. Passamos a crer que algo falta em nós, que não somos bons o suficiente para termos alguma coisa ou até mesmo alguém ao nosso algo.



Nos esforçamos tanto para sermos pessoas melhores, mas parece que ninguém vê ou dá o devido valor. Muitos entram em aflições por se sentirem sozinhos e, assim, deixam de ser levados pelas “águas de descanso”, “águas tranqüilas”. Se relacionar com alguém por imposição ou por medo de ficar sozinho só atrapalha os planos de Deus. É uma pena que muitos aprendem da maneira mais difícil. Esse, definitivamente, não é o desejo de Deus.Ser guiado pelo Senhor nesse caminho é deixar Deus agir no seu tempo, em paz com ele, com a certeza de que ele tem reservado o melhor para as nossas vidas. Ser guiado “pelas águas”, segundo o verso 3 do salmos, é ser guiado por aquele que gera vida e cura, Jesus.



“Guia-me pelas veredas de justiça” – quantos de nós nos sentimos injustiçados! Questionamos a Deus os “porquês” do que temos vivido, das pessoas que não nos têm correspondido, quando o correto seria entregarmos tudo nas mãos dele. Se desejarmos o seu caminho de justiça, certamente Deus nos levará a um caminho melhor e muito mais bonito do que aquilo que planejamos para nós. Você já pensou nisso? Andar em seu caminho de justiça e entregar a Ele nossa causa, nossa dor, e esperar pelo que Deus já preparou. Nossa motivação não deve ser esperar por um amado humanamente falando, mas, esperar por um Amado muito mais excelente, que jamais nos deixa só e supri todas as nossas necessidades quando o mundo nos dá as costas. Estar sozinho, “alone”, para alguns pode ser o vale da sombra da morte, mas não precisa ser assim. Deus prometeu que estaria conosco nesses momentos para nos ajudar e consolar.




“Preparas-me uma mesa” – na mesa do Pai há o melhor e Davi sabia disso muito bem. Para aqueles que confia no Senhor, Ele reservou o melhor na Sua mesa. Agora, quanto você está disposto a dar do seu melhor para que receba na mesma medida, o melhor de Deus? A questão não é simplesmente comparativa porque Deus é Deus e é incomparavelmente maior a nós mas sim, falo do melhor do seu coração. A mesa está posta, o banquete preparado para você na presença do mundo, mas até quanto você está disposto a se quebrantar, confiar e esperar no Senhor enquanto você tem uma vida dedica exclusivamente ao serviço do Pai?




“Meu cálice transborda” – nossa vida precisa transbordar o rio de Deus para abençoarmos outras vidas. Deus quer nos ensinar a viver uma vida transbordante de alegria, de propósitos, das coisas do céu! Viver se martirizando, sofrendo porque está sozinho não é a solução. Cada dia doente nessa área é um dia perdido.Bondade e misericórdia do Senhor me seguirão todos os dias da minha vida e habitarei na Casa do Senhor para sempre – que conforto maravilhoso! Davi não estava preocupado com coisas desse mundo. Seu coração estava intimamente ligado ao coração de Deus. Ele reconhecia a bondade do Senhor e sabia que isso faria com que ele habitasse para sempre na Casa de Deus. Enquanto o amado não vem busquemos, primeiramente, os tesouros do Amado Excelente. Deixemos ser tratados pelo ele e pelo tempo dele que é o melhor para nós. Outros tesouros o Espírito Santo nos revela nesses salmos.


Em sua Palavra ele nos ensina a descansar nele. Se andarmos na sua Palavra, ele cumprirá a seu tempo porque ele prometeu que nada nos faltará.

27 de maio de 2009

Sangue “B”


“Ei, você é sangue ‘B’, ou melhor, sangue bom?”. Calma, não estou me referindo a nenhuma gíria, mas se você tem aquele sangue mais do que bom circulando em seu ser: o sangue de Jesus Cristo que nos purifica de todo o pecado.
Se você for a um laboratório, os patologistas não conseguirão detectar a presença deste sangue, somente o Espírito Santo de Deus poderá identificá-lo, pois é o sangue de Jesus. A visão do homem é limitada, mas Jesus penetra em nosso coração e vê o mais profundo da nossa alma. Jesus consegue identificar que você, jovem, é lavado e remido pelo sangue dele.
Jovem que é jovem mesmo, precisa ter o sangue de Jesus, a presença dele em sua vida. Isso não é ser careta, ao contrário, é ser esperto. Isso sim é ser sangue bom.
Na gíria popular, “sangue bom” quer dizer aquela pessoa que é gente boa, legal, amigo, camarada... Mas no “vocabulário” de Deus, se podemos assim dizer, sangue bom é aquele que é marcado pelo sangue de Jesus; aquele que tem um brilho diferente no rosto, uma alegria contagiante e, por maiores que sejam as dificuldades, ele continua acreditando no Deus que serve.
E aí, qual é a qualidade do seu sangue? Você é 100% sangue bom? Muitos estão perdendo a oportunidade de possuir este sangue, de possuir a cobertura do sangue do Cordeiro em sua vida, sangue limpo, puro, sem contaminações.
Mas, qual é a importância de termos o sangue de Jesus em nossa vida? A resposta é simples e podemos enumerá-la:
1- O sangue de Jesus purifica você, jovem, de todo o pecado: “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado.” (1 João 1.7.)
2- O sangue de Jesus liberta você do pecado. “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a redenção dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça.” (Ef. 1.7.)
3- Como Igreja do Senhor, jovem, você foi comprado pelo sangue de Jesus: (...) “para pastoreardes a Igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.” (At. 20.28.)
4- O sangue de Jesus derrubou as barreiras que impedia você de chegar até ele. “Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade...” (Ef. 2.13-14).
5- O sangue de Cristo venceu Satanás. “Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro, e pela palavra do seu testemunho...” (Ap. 12.11)
6- O sangue de Jesus, jovem, nos dá acesso ao Santo dos Santos: “Portanto, irmãos, tendo ousadia para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus.” (Hb. 10.19.)
Há poder no sangue de Jesus! Cristo, na cruz do Calvário, derramou o seu sangue por nós, pecadores. Não merecíamos este sacrifício do Mestre, mas ele o fez por nós. O sangue de Jesus nos protege contra todas as ciladas do inimigo. Quando Satanás tenta contra a sua vida, ele passa por você e não lhe toca, pois não pode tocar em alguém que está coberto pelo sangue de Cristo!
A escolha é sua!

Ego, como eu te amo!


Há pouco tempo recebi em minha casa a ilustre visita de uma tia, graças a Deus, salva no Senhor. Digo ilustre, pois ela é uma mulher que, embora muito humilde, reconhece o valor do Senhor na sua vida. Quando vejo e sinto isso em outros irmãos, simplesmente não me resta outra coisa a não ser admirá-los. Foi tão interessante a conversa com ela, pois percebi como as pessoas tem um “ego” tão elevado.
Enquanto minha tia me falava sobre o egoísmo e a arrogância humana em não perdoar para não se "rebaixarem", fiquei pensando no olhar do Senhor para nós. Como é possível termos orgulho em não perdoar? Como podemos ser tão egoístas e dizermos que amamos a Deus? Por amar ao Senhor não posso deixar que o ego me domine, pois minha vida já está renunciada à cruz. Já estou crucificado. Como é possível haver tantas disputas por cargos? Como podemos nos tornar "rebeldes" aos nossos líderes, revoltados com as decisões que eles tomam? Como é possível causar uma divisão no Corpo do Senhor?
Como é possível tapar os nossos ouvidos ao clamor do pobre? Como é possível fingir por tanto tempo dentro da casa do Senhor? Como podemos ficar mais preocupados com nós mesmos em vez de destruir fortalezas, muros que nos impedem de um relacionamento melhor com nossos irmãos? Isso tudo sem contar aquelas situações em que há quem fique triste ou bravo porque não fizeram uma tarefa conforme você pediu, ou não deixaram você cantar ou tocar, ou você fez algo que outro levou o crédito ou você não fez nada e ainda queria levar o crédito. Essas foram algumas perguntas e situações que fiquei pensando comigo mesma, procurando entender tudo o que eu estava ouvindo. Resultado: assim como não entendi (e continuo não entendendo), não consigo me conformar.
Como há pessoas no nosso meio, no nosso convívio cristão, que se acham tão “super-poderosas”, querem toda a atenção, todo o brilho, todo o foco em si mesmas, e obviamente, ainda querem ser donas da razão. O engraçado é que, ao conversar com pessoas assim, elas ainda dizem que “toda a glória é para Deus”, claro, para serem vistas como modestas.
Além disso, ainda, ouvi de um amigo meu a engraçada expressão de que pessoas desse tipo podem ser denominadas de “semi-querubim”, para as mais “humildes” e “vice-Deus” (já ouviu essa?), para as que se acham "maiorais". Expressões assim podem mesmo ser engraçadas, porém, a triste notícia é quem muitos que se olham assim, vivem no engano, querem permanecer no engano, querem viver uma vida de aparência, deixando de viver a maravilhosa graça de Deus. Não se deixam ao menos ser “moldados” pelo Oleiro, para que reconheçam como são pequenos diante do Altíssimo. Fico pensando no olhar expressivo de Deus a nosso respeito. Por mais que possamos nos enganar, jamais, nada e ninguém poderá enganar ao Senhor. Ele nos criou, conhece cada detalhe do nosso DNA, sabe que somos falhos, mas mesmo assim nos ama. Entretanto, sua glória, Ele não dá a ninguém (Is 42.8). Quer aceitemos ou não
O nosso ego é importante na nossa formação como pessoa. Não existe ninguém sem ele. O ego, resumidamente na psicologia, nada mais é que a forma como nos olhamos e temos a concepção de nós mesmos, somando todos os nossos pensamentos, ideias, sentimentos ou percepções. A questão está no ego quando "adorado", protegido, o "ser mais importante que os outros", pois faz com que as pessoas olhem para si como se fossem o centro de tudo. É o egocentrismo tomando o lugar que deveria ser do Senhor. Pessoas egocêntricas são aquelas que só pensam nelas, insensíveis às necessidades dos outros. Não pedem perdão. A dura verdade é que dentro das igrejas encontramos muitas pessoas assim. Neste ponto, o ego é algo tão precioso na vida do homem que se torna praticamente outro ser vivo querendo manter um outro vivo.
Quem não gosta de um elogio ou ter seu ego massageado? Todos nós gostamos. Elogiar alguém não é o problema. A questão é o que o elogiado fará com o elogio que recebeu. Como reagirá verdadeiramente? Não são nossas palavras que nos condenam ou nos promovem e sim nossas atitudes. Portanto, não deveríamos amar, adorar e se deixar dominar por este "ser" chamado ego e sim, olharmos e amarmos a nós mesmos como salvos em Cristo, remidos e dependentes do Senhor, trazendo bons frutos e frutos que permaneçam.
Para quem está no mundo o ego é tudo para se sobreviver e a palavra diz que o mundo jaz no maligno. Isto significa que se você é cristão e não tem uma mente renovada em Deus para saber quem é você em Deus e quem é Deus em você, é certo que viverá uma vida de engano, porque o mundo já está perecendo no mal.
Para o cristão o amor ao ego deveria ser substituído pelo amor a si mesmo como "nova criatura". Amar a si mesmo, além de mandamento, tem como objetivo amar ao próximo. Ame ao seu próximo como a ti mesmo. Quem ama a Deus também tem que amar ao seu irmão (1Jo 4.21). Imagine se Deus olhasse só para si mesmo ou para nós com olhar egocêntrico? Certamente não estaríamos aqui. Deus foi o primeiro exemplo de amor e generosidade quando enviou o que tinha de melhor: Jesus. Deus deu da sua primícia, pensando não em si mesmo, mas em todas as gerações que passariam a existir e a conhecê-lo. Por que relutamos tanto, preferindo ficar com o nosso ego em vez de aprendermos com esse exemplo?
Como precisamos reconhecer nossa pequenez diante de Deus! Quantas vezes deixamos de ser abençoados por falta da revelação dessa palavra e por falta desse reconhecimento. Temos uma visão tão limitada do que realmente é importante. Se conquistarmos algo, damos o crédito a nós mesmos. Se deixarmos de conquistar, culpamos o Senhor. Até quando viveremos nos enganando? Quem de fato está errado? É tempo de sondarmos o nosso coração e, se for o caso, buscar do Senhor o seu perdão...
Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte.”
1Pe 5.6

13 de maio de 2009

“Torres” de vigia


Elas são fortificadas, e serviam para a defesa em caso de guerra. Possuem muitos andares e destacam-se devido à altura.
Esta é a definição da palavra torre, segundo o Dicionário Universal. Na vida espiritual temos também as “torres” de vigia. Pessoas que se posicionam e se dispõem em oração pela vida de outrem. No mundo natural, essas torres podem ser vistas, pois são altas.
Entretanto, no mundo espiritual, embora sejam grandes aos olhos de Deus, quase não aparecem. Muitos nem percebem que elas estão por perto. E poucos são aqueles que reconhecem o seu valor.
Encontrar uma “torre” de vigia não é tarefa fácil, pois são poucos os que abraçam este ministério grandioso com disposição. Mas, ainda assim, é possível encontrarmos guerreiros espirituais, prontos para a batalha. Basta perceber aqueles que ficam orando antes do início de cada culto, que sempre chegam mais cedo e oram por tudo: desde a aparelhagem de som ao pregador da noite.
Alguns praticamente nem assistem ao culto, pois estão confinados dentro de uma salinha, cobrindo de oração a vida do pastor e de toda a congregação. Sem contar as várias madrugadas que passam acordados, em ‘sentinela’, zelando e orando pela vida das pessoas.É muito bom quando alguém chega perto de nós e diz: “Tenho orado por você!”.
Isso nos passa segurança, nos faz perceber o cuidado de Deus em levantar intercessores, em levantar “torres” de vigia. O mais interessante, no entanto, é perceber que as orações vêm, muitas vezes, por intermédio de quem menos esperamos. É assim que Deus faz, levanta àqueles que passam perto de nós e que nem sempre cumprimentamos direito.Essas são as colunas de sustentação espiritual de qualquer ministério, seja ele pastoral, de louvor, de crianças... Não cessam de zelar pela “segurança” do Reino.
Um dos acontecimentos mais significativos e que mostra a importância de estarmos em oração uns pelos outros, está narrada no Evangelho de Mateus 26.36-45 – quando Jesus, juntamente com seus discípulos, vai até um lugar chamado Getsêmani. Cristo levou os seus discípulos mais chegados, para apoio e consolo. Disse Jesus aos seus discípulos: “Ficai aqui e vigiai comigo”. Entretanto, o Mestre teve uma grande decepção. Por três vezes ele encontrou àqueles que tinha como “torres” de vigia, dormindo. Em certo momento ele questionou um de seus discípulos, chamado Pedro: “Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?”.
Podemos imaginar quão triste e angustiante foi para Jesus, ver aquela cena mais de uma vez. Jesus, no momento em que mais precisou, não pôde contar com os seus discípulos.Que possamos nos levantar como “torres” de vigia também, intercedendo uns pelos outros em amor.
A lição já foi deixada pelo Mestre, basta colocá-la em prática.

Onda

Mas, ser adorador tem um significado próximo de paixão. De adorar porque você depende do amor do seu Deus, porque sem esse amor você acaba. Você precisa desse amor divino como direção para sua vida, como modo de vida. Porque se você não tiver o amor Dele, nenhum outro amor te interessa.


Compreende?


É você ter convicção do porquê está adorando. Porque ir a um evento ou subir em um púlpito em um congresso, culto e outros “genéricos”, e ficar gritando que Ele é Santo, que você tem sede Dele, que tem fome de Sua Santa presença é fácil. O difícil é quando você sai dali e sua vida torna a rotina normal. Porque afinal de contas, adorar faz parte de sua rotina ou você é um adorador profissional de eventos? Freqüenta todos, mas não vive nenhum!


Eu nunca fui surfista, não sei nem subir numa prancha, no entanto, quando tentei subir passei vergonha. Porque eu não vivia aquilo. Mas se você me perguntar sobre guitarra eu vou te responder numa boa, porque eu vivo isso.


Da mesma forma é minha vida como adorador. Se minha esposa não me vir adorando em minha casa durante a semana, e não somente nos dias em que subimos no púlpito com nossos instrumentos em punho, como ela vai poder dizer que ela se casou com um adorador?



Eu falei da minha esposa, agora imagina Jesus, vendo-me em um evento gritando, chorando, pulando e do Seu trono de glória comentar: Ué? Mas porque ele não fez isso durante essa semana toda em que ele não me disse nem um oi? Bem, eu espero que dessa vez ele esteja se sentindo tocado por meu Santo Espírito, e que não seja como das outras vezes em que ele pulou, chorou, gritou, falou pra todo mundo que tem sede de Mim e eu mesmo quase nunca ouço a voz dele!


Entende o que eu quero dizer?

A Palavra de Deus, diz que o Senhor busca aqueles que O adoram em espírito e verdade (Jo. 4.24). Veja bem, em verdade, é o que está escrito.


Como você pode se dizer adorador se você não adora de verdade? Você adora a Deus e não para mostrar aos outros. Você não precisa dizer que é adorador simplesmente para “entrar na onda”, você não vai lucrar nada com isso. O risco que você corre é de passar vergonha diante de Deus, e principalmente, se alguém o vir vivendo uma vida suja que não coincide com a vida de um adorador. Sabe porquê? Porque vida de adorador é vida de renúncia. Renúncia de carne, de mentirinha, de sujeirinha para que o Senhor encontre a noiva pura e limpa, que diga com orgulho, como em Cantares de Salomão: “Eu sou do meu Amado e meu Amado é meu!”.


Então, antes do próximo evento que você for, ou da próxima vez em que subir ao púlpito para falar de adorar, faça aquela auto-análise que todo pastor ama lembrar em dia de santa ceia, descrita em I Cor. 11.27-32. Examine-se.


O Senhor conhece os Dele (Jo. 10.14), e sabe quem é e quem não é. Portanto, se até agora você só fingiu ser adorador, adote esse estilo de vida. Eu garanto que você vai amar encher a boca para dizer que é realmente um adorador. Pode ter certeza, quem lucra é você e o Senhor se agrada.

11 de maio de 2009

Para Sempre !!! FELIZ ANIVERSÁRIO


Por que Deus permiteque as mães vão-se embora?Mãe não tem limite,é tempo sem hora,luz que não apagaquando sopra o ventoe chuva desaba,veludo escondidona pele enrugada,água pura, ar puro,puro pensamento. Morrer acontececom o que é breve e passasem deixar vestígio.Mãe, na sua graça,é eternidade.Por que Deus se lembra- mistério profundo -de tirá-la um dia?Fosse eu Rei do Mundo,baixava uma lei:Mãe não morre nunca,mãe ficará semprejunto de seu filhoe ele, velho embora,será pequeninofeito grão de milho.