
Hoje como de costume sempre entro no site da lagoinha onde posto aqui no meu blog alguns textos relacionados a juventude , santidade e o que amo "missões.
Acabei de ler um testemunho tremendo sobre o evangelismo em angola!! gostaria de compartilhar um pouco desse testemunho.
“Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”Equipe de missionários são enviados por nossa igreja a África para dar auxílio a povos com as mais diversas carências. Confira essa história de amor e desafios que impactou a quem esteve além das fronteiras tupiniquins!
Missão é algo que queima dentro do coração daqueles que amam a Deus. Jesus, o nosso exemplo maior, se entregou por inteiro para realizar a maior das missões: libertar a humanidade da morte eterna. Ele não permitiu que suas ações estivessem limitadas ao julgamento do que seria fácil ou não fazer. Pelo contrário, motivava-se pela grandeza de realizar a Obra de seu Pai, que o enviou, pois seu “alimento era fazer a vontade daquele que o enviou, assim como realizar a sua Obra”.
Motivados pelo exemplo do Mestre, um grupo de 14 irmãos se juntaram, colocaram suas bagagens nas costas e partiram para cumprir uma missão especial: ir à África para dar auxílio a povos com as mais diversas carências. Essa é uma história de amor e desafios que ultrapassou as fronteiras da igreja, de um país e chegou a uma terra desconhecida, carente de condições básicas de sobrevivência, mas, principalmente, carente de Deus.
Um dos pastores do Ministério de missões de nossa igreja, o João Domingos, conhecido carinhosamente como “Joãozinho”, que esteve na missão, contou, em detalhes à Redação do Atos Hoje algumas das experiências dessa viagem missionária. Confira!
Primeiros passos...Já com a lista de voluntários nas mãos, e mediante uma série de procedimentos a ser tomada, a liderança viu Deus começar a “mexer os pauzinhos”, enviando provisão de todos os lados. Segundo o Pr. “Joãozinho”, primeiramente, Deus direcionou o grupo a realizar um bazar missionário, com o intuito de arrecadar fundos para comprar os equipamentos necessários e arcar com as despesas de rotina, como alimentação, ajuda àqueles que não tiveram condições de pagar as passagens por completo, entre outras que pudessem surgir ao longo do percurso. “Dessa provisão de dois finais de semana nós compramos o equipamento de informática e o odontológico portátil”, diz “Joãozinho”, e complementou afirmando que a ajuda dos irmãos foi de muita valia: “Nós vimos a Igreja abraçar o Projeto. Vimos a Igreja se envolver, doando e se doando vindo comprar. Foi tremendo”. Mas a ação de Deus não parou por aí. Ele usou muitas vidas para abençoar a ida de nossos irmãos à África.
Saída do BrasilGrupos de irmãos vindos de Belo Horizonte (MG), Campo Grande (SP), São Paulo (SP), e os que já estavam no Rio de Janeiro (RJ), local de partida, se encontraram no dia 30 de dezembro de 2008, e partiram do aeroporto do Galeão seguindo para Luanda, capital da Angola. Depois de sete horas e meia de voo, já em Luanda, o grupo de 14 pessoas se dividiu em grupos menores de 4, 3 e 7 e todos seguiram para os respectivos destinos, Lubango, Tchamangala e Mbambi Ngunga, regiões que ficam aproximadamente uma hora de voo da capital angolana.
LubangoEm Lubango, cerca de 1h30 de voo de Luanda, foi realizado um trabalho de assistência à comunidade local com educação em saúde, prevenção e tratamento médico e odontológico. Estiveram nessa missão os irmãos, Dr. Ilveu Cosme (Médico Ginecologista), Evandro Salgado (Clínico), Gustavo Bahiense e Gislaine Saraiva (dentistas).
Eles atenderam no Centro Evangélico de Medicina de Lubango, o melhor da cidade em termos de estrutura, atendimento e tratamento médico, fundado por um médico canadense cujo filho, Dr. Estevão Foster, assumiu a responsabilidade de continuar esta visão extraordinária. Ele está há 31 anos na cidade dando sequência ao trabalho realizado por seu pai. O grande problema é que apesar de ter conseguido equipar o hospital com os instrumentos necessários, o Doutor Estevão não conseguiu resolver o maior problema: a falta de mão de obra. Ele é o único médico cirurgião fixo. Segundo comentou com o Pr. Joãozinho, há superlotação, há muitas pessoas vindas de diversas localidades e com as mais variadas necessidades. “Não há profissionais. O único oftalmologista que lá está, tem mais de 70 anos, mas não tem coragem de ir embora, pois senão as pessoas ficarão sem atendimento”, afirma o Pr. Joãozinho.
O que ajuda a minimizar um pouco do problema é o auxílio que o hospital recebe durante o ano, quando estudantes de medicina e profissionais da área doam cerca de 10 a 15 dias de trabalho em prol de tantas vidas. É exatamente o que os missionários brasileiros lá fizeram. A demanda foi grande. Num certo período, os missionários se deslocaram para a região de Kalakembe, um vilarejo onde ficaram por quatro dias. Logo no primeiro dia, a equipe realizou cerca de 37 cirurgias. Um fato, triste, e que mostra a realidade precária das condições de vida dessas pessoas é um atendimento a uma mãe que tivera o filho retirado de seu ventre já morto. “O bebê faleceu de asfixia devido ao fato de o cordão umbilical ter enrolado em seu pescoço. Se a equipe tivesse chegado um dia antes, poderiam ter salvado o bebê. E isso acontece todos os dias. O Dr. Estevão disse que cada pessoa que eles conseguem atender, é uma vida que salvam”, contou Joãozinho. Além de tudo existem problemas na área de ginecologia, gravidez sem acompanhamento, DSTS, AIDS, fruto da poligamia, quando um homem pode ter várias mulheres, além das questões da tuberculose e malária, com um número absurdo de infectados. Mas pela graça de Deus, muitas pessoas foram assistidas pelo grupo.
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